O CÃO E O JARDINEIRO
Em um jardim havia um tanque; um cão, que por ser tolo presumia-se
bonito, ia de contínuo mirar-se nele; uma vez tanto se embelezou de si próprio,
que descuidado caiu na água. Ia-se afogando; acode-lhe o jardineiro, agarra-o;
mas, ou por medo ou por perversidade, o cão fisga-lhe os dentes na mão. Com a
dor largou-o o jardineiro e deixou-o afogar-se.
MORAL DA
HISTÓRIA: Há cães
que até na hora do benefício mordem a mão que lhos faz.
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Ano de
publicação: 1852.
Origem:
Brasil (imitadas de Esopo e La Fontaine)
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